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BIOGRAFIA

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Niels Bohr

Nasceu no dia 07 de outubro de 1885 em Compenhagen, filho de Christian e Ellen Bohr, cresceu em um ambiente favorável ao desenvolvimento de suas capacidades , pois seu pai era um importante filosofo e fora ele responsável pelo interesse de Neils pela física, já sua mãe descendia de uma família que se destacou no campo da educação.

Em 1903, aos 18 anos de idade Neils matriculou-se na Escola Secundária de Gammelholm. Mais tarde ingressou para a Universidade de Compenhagen, onde foi influenciado pelo professor Christiansen, um físico profundamente dotado, assim terminando seu mestrado em 1909 e seu doutorado em 1911.

No outono de 1911, Bohr mudou-se para Cambrigde, onde trabalhou no Laboratório Cavendish, sob a orientação de J. J. Thomson.

No ano seguinte, Neils passou a trabalhar no laboratório do professor Rutherford, em Mancherter. Foi nesse laboratório que Neils realizou um trabalho sobre a absorção de raios alpha, que foi publicado em 1913 na “Philosophical Magazine”. Entretanto, Neils passou a dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo, baseando-se na descoberta de seu professor Rutherford.

Neste mesmo ano Neils Bohr, casou-se com Margrethe Norlund, com quem viria a ter 06 filhos.

Quando regressou a Dinamarca, em 1913, Bohr procurou estender ao modelo atômico proposto por Rutherford aos conceitos quânticos de Planck e ainda em 1913, estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico.

A teoria de Bohr foi sucessivamente enriquecida e representou um passo decisivo no conhecimento do átomo, assim sua teoria permitiu a elaboração da mecânica quântica partindo de uma sólida base experimental. Aos 28 anos Bohr já era um físico famoso e com uma brilhante carreira.

De 1914 a 1916, Bohr foi professor de física Teórica na Universidade de Victoria, em Manchester. Mais tarde voltou para Dinamarca, onde foi nomeado diretor do Instituto de Física Teórica em 1920 e em 1922, foi internacionalmente reconhecido quando recebeu o Prêmio Nobel de Física.

Em 1933, juntamente com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão, evidenciando o papel fundamental do urânio 235. Estes estudos permitiram prever também a existência de um novo elemento, descoberto pouco depois: o plutônio.

Em 1937, Bohr participou da “Quinta Conferencia de Física Teórica”, em Washington, onde defendeu a interpretação de L. Meitner e Otto R. Frisch, também do Instituto de Física Teórica, para a fissão do urânio. Segundo esta interpretação, um núcleo atômico de massa instável era como uma gota de água que se rompe.

Um ano após a se refugiar na Inglaterra, devido à ocupação nazista da Dinamarca, Bohr mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde ocupou o cargo de consultor do Laboratório de Energia Atômica de Los Alamos, onde cientistas iniciavam a construção da bomba atômica.

Bohr, compreendendo a gravidade da situação e o perigo que essa bomba poderia trazer à humanidade, dirigiu-se a Churchill e Roosevelt, num apelo à sua responsabilidade de chefes de Estado, tentando assim evitar a construção da bomba. Sua tentativa foi em vão e em julho de 1945 a primeira bomba explodiu em Alamogordo e em agosto do mesmo ano a bomba atômica destruiu as cidades de Hiroshima e Nagasáqui.

Com o fim da Segunda Grande Guerra, Bohr volta para Dinamarca, sendo eleito presidente da Academia de Ciências . Bohr continuou a apoiar as vantagens cientificas entre as nações.

Em 1950, Bohr escreveu a “Carta Aberta” às Nações Unidas em defesa da preservação da paz, por ele considerada indispensável para a liberdade de pensamento e de pesquisa.

Em 1957, Neils Bohr recebeu o prêmio Átomos para a Paz, ao mesmo tempo em que o Instituto de Física Teórica, por ele dirigido desde 1920, afirmou-se na Europa como um dos principais centros intelectuais da Europa.

Bohr faleceu no dia 18 de Novembro de 1962 aos 77 anos de idade vítima de uma trombose.



Fim