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BIOGRAFIA

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Michael Faraday

Nasceu em 22 de setembro de 1791, em Newington perto de Londres. Filho de um ferreiro teve uma infância pobre.Estudou na Escola mantida pela seita Sandemanian, que seguia o livro bíblico de Jô, mas aos 14 anos deixou a escola e começou a trabalhar. Durante oito anos foi aprendiz num encadernador de livros e beneficiado pela tolerância de seu patrão, que lhe permitia ler os livros que encadernava, descobre uma cópia da Enciclopédia Britânica e fica fascinado pela eletricidade. 

Em 1810 fez-se membro da City Philosophical Society, reunindo-se a um grupo de jovens que discutiam temas científicos. 

Em 1812, Sir Humphry Davy ao fazer uma apresentação pública ganhou a admiração do jovem Faraday. Este, lhe escreveu uma carta e acabou por se tornar seu assistente um ano mais tarde. 

São muitas as contribuições de Faraday para física e para a química sendo provavelmente o maior físico experimental de todos os tempos. Faraday introduziu os conceitos de campo e de linhas de campo e descobriu a indução electromagnética e o diamagnetismo. Construiu o primeiro gerador de corrente. 

Seguindo o trabalho de Davy, estudou a eletrólise estabelecendo as bases da eletroquímica.Em 1824, torna-se membro da Sociedade Real de Londres e em 1825 torna-se diretor do Instituto Real. 

Em 1837 descobriu que, conforme a qualidade do material isolante, varia a quantidade de carga que um condensador (duas placas condutores separadas por um isolante) pode receber de uma fonte mantida a uma diferença de potencial constante. Percebeu que o condensador recebe menos carga quando há vácuo entre suas placas. À proporção de carga que um condensador pode receber chamou a capacidade elétrica desse condensador. Em sua homenagem, a unidade de capacidade é chamada de farad.

A partir de 1858, Faraday começou a afastar-se da vida público, abalado por uma doença que lhe causava períodos de perda de memória. Na época, por graça da rainha Vitória, foi lhe oferecida, por seus "inestimáveis serviços pelo bem-estar público", uma casa para morar. Porém, durante quatro anos ele ainda esteve bastante ocupado com seus afazeres científicos. Sua saúde, entretanto, foi piorando e a partir de 1862 ele permaneceu a maior parte do tempo em casa, aonde veio a falecer a 25 de agosto de 1867. Seu cortejo fúnebre foi um acontecimento de importância oficial na Grã-Bretanha, sendo enterrado na Abadia de Westminster, ao lado de Newton.



Fim